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A Guerra Peninsular

A Guerra Peninsular, travada entre 1808 e 1814, tem início na Primeira Invasão Francesa de Portugal comandada por Jean Andoche Junot, a mando do Imperador Napoleão Bonaparte.
Portugal, um país mercantilista cuja economia dependia do comércio com as colónias, não podia quebrar a sua antiga aliança com Inglaterra. Por outro lado, não pretendia a oposição à França Napoleónica, que parecia destinada a dominar toda a Europa. Por isso adotou uma política de neutralidade, embora fosse sempre alinhando com Inglaterra.


A França napoleónica pretendia dominar a Inglaterra. Face à impossibilidade de vencê-la pela via militar, Napoleão tenta a via económica decretando o fecho dos portos a Inglaterra de forma a isolá-la.
Portugal hesita em aderir ao bloqueio e Napoleão decide a invasão de Portugal. Esta invasão tinha em vista o domínio do porto de Lisboa e da frota portuguesa tal como a captura da família real portuguesa para acabar com a independência nacional.


A partida da família real frustrou os planos de Napoleão visto que impediu a concretização dos dois últimos objetivos.


Vencidos os franceses em Portugal, o exército anglo-luso avançou para Espanha onde travou inúmeras batalhas, tendo a Guerra Peninsular terminado com a Invasão do sul de França em 1814.

 

Roliça, Vimeiro, Ponte de Amarante, Porto, Almeida, Buçaco, Linhas de Torres Vedras, Fuentes de Oñoro, Ciudad Rodrigo, Badajoz, Salamanca, Burgos, Vitória, San Sebastian, Nivelle, Nive, Orthez e Toulouse tornaram-se episódios imortais de uma guerra que trouxe grande destruição a Portugal, mas que também fomentou, nas mentes de toda uma nova geração de portugueses, um novo ideal liberal.